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BySix
07/07/2025
Reforçar a cibersegurança corporativa: tendências e práticas
No atual panorama digital, as ameaças cibernéticas estão a tornar-se cada vez mais sofisticadas e frequentes. Para as empresas, isto significa que as medidas de cibersegurança devem evoluir constantemente para proteger ativos críticos, dados sensíveis e a continuidade dos negócios. Neste artigo, exploramos tendências emergentes e práticas avançadas que estão a moldar a cibersegurança corporativa.
Arquitetura de Confiança Zero (ZTA)
A Arquitetura de Confiança Zero é uma abordagem que assume que nenhuma entidade, interna ou externa, é confiável por padrão. Implementar ZTA envolve:
Verificação contínua: O acesso é continuamente verificado em vez de apenas no ponto de entrada inicial.
Micro-segmentação: Dividir a rede em segmentos menores para limitar o movimento lateral das ameaças.
Controle de acesso rigoroso: Políticas baseadas em identidade e contexto, como localização e comportamento do utilizador.
Inteligência Artificial e Aprendizagem Automática
A IA e a Aprendizagem Automática estão a revolucionar a forma como detetamos e respondemos a ameaças cibernéticas:
Deteção de anomalias: Analisar grandes volumes de dados para identificar comportamentos incomuns.
Resposta automatizada: Scripts automatizados para responder instantaneamente a incidentes comuns, reduzindo o tempo de reação.
Análise preditiva: Prever potenciais vetores de ataque com base em padrões de ataques históricos.
Segurança na Cloud
Proteger ambientes híbridos com a adoção crescente de soluções na nuvem, a proteção desses ambientes é crucial:
Configurações seguras: Garantir que as configurações padrão da nuvem sejam alteradas para melhorar a segurança.
Ferramentas CASB (Cloud Access Security Broker): Monitorizar e gerir o uso de serviços na nuvem para garantir conformidade e segurança.
Criptografia de dados: Implementar criptografia tanto em trânsito como em repouso.
Planos de resposta e recuperação de incidentes
A preparação e a capacidade de resposta são críticas em caso de incidentes cibernéticos:
Equipas de Resposta a Incidentes (IRT): Equipas dedicadas para lidar com violações de segurança e mitigar danos.
Planos de Recuperação de Desastres (DRP): Procedimentos claros para restaurar operações críticas em caso de ataques significativos.
Simulações e treinos: Realizar regularmente simulações de ataques para treinar a equipa e testar a eficácia dos planos de resposta.
Conformidade e regulamentos
As empresas devem estar cientes e em conformidade com os regulamentos de cibersegurança:
GDPR, LGPD e outras leis: Adaptar políticas de privacidade e segurança para atender aos requisitos legais.
Auditorias e avaliações regulares: Realizar avaliações periódicas para garantir conformidade contínua.
A cibersegurança corporativa não é apenas uma questão de tecnologia, mas também de estratégia e cultura organizacional. Adotar uma abordagem proativa e integrada pode ajudar as empresas a proteger-se contra ameaças. Invista em treinos, tecnologia avançada e políticas robustas para fortalecer a resiliência cibernética da sua organização.